O IMPACTO DA DIVERSIDADE CULTURAL NAS POLÍTICAS EDUCACIONAIS: UMA CRÍTICA ÀS PROPOSTAS DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

As políticas educacionais de reconhecimento e valorização da diversidade cultural, como as propostas pelas agências internacionais, têm ocupado lugar central nas definições governamentais das três últimas décadas, desafiando educadores e gestores a compreender suas finalidades e buscar novas prática...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Carvalho, Elma Júlia Gonçalves de, Faustino, Rosangela Célia
Formato: Artículo publishedVersion
Lenguaje:Portugués
Publicado: Revista HISTEDBR On-Line 2015
Materias:
Acceso en línea:https://www.fe.unicamp.br/revistas/ged/histedbr/article/view/7212
http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=br/br-049&d=article7212oai
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Sumario:As políticas educacionais de reconhecimento e valorização da diversidade cultural, como as propostas pelas agências internacionais, têm ocupado lugar central nas definições governamentais das três últimas décadas, desafiando educadores e gestores a compreender suas finalidades e buscar novas práticas pedagógicas e administrativas. Tendo em vista o contexto de crise econômica mundial do sistema capitalista, o objetivo neste texto é discutir o histórico do tema da diversidade, remontando ao período posterior à Segunda Guerra Mundial e analisando as orientações internacionais e nacionais produzidas a partir da década de 1990. Ao mesmo tempo, considerando a complexidade educacional decorrente da adoção da perspectiva da diversidade cultural, tentaremos abrir novas perspectivas de análise e de enriquecimento do debate, somando forças no enfrentamento do desafio de se repensar teorias e práticas educativas. Esta é, de nosso ponto de vista, uma forma de contribuirmos para o aprofundamento dos conhecimentos sobre essa temática tão recente na educação e, ao mesmo tempo, tão desafiadora, já que a perspectiva da diversidade, considerada em si mesma, pode ser uma forma de obscurecer o entendimento de como as relações sociais se constituem, contribuindo, em última instância, para a aceitação das diferenças e não para a superação das condições que as produzem.