A ressignificação e a participação infantil: um estudo com crianças da Vila Emília na cidade de Maringá – PR, Brasil

Esta investigação tem como objetivo analisar como as crianças ressignificam suas vivências, ou seja, atribuem outros significados à suas atividades, materiais e espaços urbanos. Também foi de interesse discutir as formas de participação infantil delas em seu tempo livre. O trabalho caracteriza-se co...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Moura Arruda, Fabiana, Muller, Verónica Regina
Formato: Artículo publishedVersion Artículo revisado por pares",
Lenguaje:Español
Publicado: Universidad de Antioquia 2010
Acceso en línea:http://aprendeenlinea.udea.edu.co/revistas/index.php/unip/article/view/7202
http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=co/co-062&d=article7202oai
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Sumario:Esta investigação tem como objetivo analisar como as crianças ressignificam suas vivências, ou seja, atribuem outros significados à suas atividades, materiais e espaços urbanos. Também foi de interesse discutir as formas de participação infantil delas em seu tempo livre. O trabalho caracteriza-se como qualitativo com a utilização de técnicas etnográficas. Realizamos observações e entrevistas com crianças da Vila Emília, um bairro de classe social baixa da cidade de Maringá – PR (Brasil). Adotamos a Sociologia da Infância como referencial teórico. A partir da teoria estudada, buscamos estabelecer relações com a prática lúdica das crianças no bairro, durante a fase de campo. As crianças em suas experiências lúdicas e relações sociais ressignificam o mundo a sua volta, dando outros sentidos as situações que vivem no cotidiano. A partir do que é dado e imposto pelo mundo adulto, elas buscam reconstruir a sua realidade. Além disso, são sujeitos de direitos que podem participar das decisões que fazem parte da sua vida. Porém, a maioria das decisões que envolvem as crianças é tomada por adultos, que não escutam e respeitam as suas vozes e ideias. Dessa forma, elas ainda são vistas como seres irracionais, irresponsáveis, incompletos e incapazes de opinar e decidir em assuntos de sua vida. Essa visão de que os adultos devem decidir pelas crianças deixa de lado o exercício pleno de sua cidadania. As crianças são sujeitos concretos, com modos particulares de significar a realidade circundante, mesmo vivendo em contextos marcados por injustiças e desigualdades sociais. Nesse sentido, precisamos rever nossas práticas com as crianças, de modo a promover sua efetiva participação. Palavras-chave: Crianças. Ressiginificação. Participação infantil. Sociologia da Infância. Direitos.