A UTILIZAÇÃO DO “LIVRO” DIDÁTICO NA SOCIEDADE DO CAPITAL

Este artigo trata da mediação realizada pelo “livro” didático na relação pedagógica. Apesar da amplitude do debate com vasta literatura sobre o tema, a relevância da investigação ainda permanece em pauta, uma vez que ele, o “livro” didático, mantém-se soberano na práxis do professor, excluindo-o de...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Paniago, Maria Lucia
Formato: Artículo publishedVersion Artigo de convidado
Lenguaje:Portugués
Publicado: Revista HISTEDBR On-Line 2015
Materias:
Acceso en línea:https://www.fe.unicamp.br/revistas/ged/histedbr/article/view/7083
http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=br/br-049&d=article7083oai
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Sumario:Este artigo trata da mediação realizada pelo “livro” didático na relação pedagógica. Apesar da amplitude do debate com vasta literatura sobre o tema, a relevância da investigação ainda permanece em pauta, uma vez que ele, o “livro” didático, mantém-se soberano na práxis do professor, excluindo-o de sua tarefa na atividade educativa. Esse potente e alienante instrumento de trabalho do professor o transforma em um acessório da atividade educativa, contudo, não o livra do trabalho, mas o seu trabalho de conteúdo. Não é o professor que se utiliza das condições de trabalho, mas o oposto, são as condições de trabalho que utilizam o professor. Dessa perspectiva, temos por objetivo apontar a forma como o “livro” didático se apresenta na atividade educativa, como produto do modo de produção capitalista. Para tanto, nossa pesquisa se concentrou em três obras didáticas de ciências de duas escolas da Rede Municipal de Ensino de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, com a intenção de demonstrar a maneira pela qual o manual didático comeniano permanece estabelecendo a simplificação e vulgarização do conhecimento produzido pela humanidade. O foco de discussão nas questões ambientais, tem relevância por serem questões determinantes do processo de produção da existência humana.