O gênero discursivo/textual: uma proposta de inovação orientada pelos documentos oficiais

Novas teorias na área das ciências linguísticas, há décadas, passaram a ser vetores de inovação no ensino de língua portuguesa e consequentemente deram respaldo a reformas curriculares. Reformas que polarizam o ensino tradicional como velho e ultrapassado e o ensino pautado sobre os estudos linguíst...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Striquer, Marilúcia dos Santos Domingos, Paixão, Sérgio Vale da
Formato: Artículo publishedVersion Artigo Avaliado pelos Pares Pesquisa empírica de campo
Lenguaje:Portugués
Publicado: Universidade Estadual de Londrina 2011
Materias:
Acceso en línea:http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/entretextos/article/view/6719
http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=br/br-038&d=article6719oai
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Descripción
Sumario:Novas teorias na área das ciências linguísticas, há décadas, passaram a ser vetores de inovação no ensino de língua portuguesa e consequentemente deram respaldo a reformas curriculares. Reformas que polarizam o ensino tradicional como velho e ultrapassado e o ensino pautado sobre os estudos linguísticos como novo, inovador. Um exemplo dessa polarização são Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) (1998), que orientam as práticas pedagógicas dos professores e a elaboração dos livros didáticos. Nesse sentido, PCNs e Guia do Livro Didático, material que divulga os livros aprovados pelo PNLD, são os objetos de análise da pesquisa. Nos PCNs, focaliza-se a abordagem a teoria dos gêneros discursivos/textuais, a qual passa a provocar a necessidade de uma inovação no eixo condutor da proposta de ensino da língua portuguesa pelos livros didáticos. No Guia, atenta-se à apresentação das obras aprovadas pelo PNLD. Os resultados apontam para o fato de que os livros para o próximo triênio, 2011-2013 estão bem mais conciliadores as orientações dos PCNS no que se refere ao trabalho com os gêneros textuais. Porém, o principal é modo que a conciliação está acontecendo, o novo em um entrelaçar com o velho, sem radicalismos que possam ferir a cultura institucionalizada.