UM INIMIGO DO POVO: O LIVRE-PENSADOR E O SUICÍDIO

Partindo de uma leitura da peça Um inimigo do povo, de Ibsen, o presente texto procurará definir o livre-pensador como aquele que se opõe ao pensamento ou aos pensamentos dominantes, ousando pensar por si próprio. Ao fazê-lo, o livre-pensador se sacrifica, cometendo uma espécie de suicídio (material...

Descripción completa

Guardado en:
Detalles Bibliográficos
Autor principal: VACCARI, ULISSES RAZZANTE
Formato: Artículo publishedVersion
Lenguaje:Portugués
Publicado: TRANS/FORM/AÇÃO 2017
Materias:
Acceso en línea:http://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/6600
http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=br/br-050&d=article6600oai
Aporte de:
Descripción
Sumario:Partindo de uma leitura da peça Um inimigo do povo, de Ibsen, o presente texto procurará definir o livre-pensador como aquele que se opõe ao pensamento ou aos pensamentos dominantes, ousando pensar por si próprio. Ao fazê-lo, o livre-pensador se sacrifica, cometendo uma espécie de suicídio (material e moral), proveniente de seu amor incondicional pela sua comunidade. A partir dadefinição de Ibsen, o artigo procurará alguns exemplos na história do pensamento que a corroborem, como Sócrates, Galileu e Espinosa. No caso da arte, o texto tecerá algumas considerações acerca da transposição dessa condição do livre-pensador para o teatro, como acontece com o Galileu, de Brecht, e A morte de Empédocles, de Hölderlin. Ao final do texto, pretende-se mostrar que também Nietzsche possui uma concepção a respeito do livre-pensador, o qual deve se tornar atemporal e póstumo.