A Reinterpretação Globalizada de Baz Luhrmann para O Grande Gatsby, clássico de F. Scott Fitzgerald, de 1925

Neste estudo, comparo o romance O grande Gatsby, publicado em 1925 por Francis Scott Fitzgerald, ao filme homônimo de 2013, do diretor e produtor australiano Baz Luhrmann. A análise descarta conceitos obsoletos de fidelidade, entendendo a obra cinematográfica como uma interpretação fílmica em relaçã...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Braga, Claudio Roberto Vieira; UnB – Universidade de Brasília. Instituto de Letras. Departamento de Teoria Literária e Literaturas. Brasília, DF– Brasil
Formato: Artículo publishedVersion
Lenguaje:Portugués
Publicado: Revista de Letras 2014
Materias:
Acceso en línea:http://seer.fclar.unesp.br/letras/article/view/6081
http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=br/br-048&d=article6081oai
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Descripción
Sumario:Neste estudo, comparo o romance O grande Gatsby, publicado em 1925 por Francis Scott Fitzgerald, ao filme homônimo de 2013, do diretor e produtor australiano Baz Luhrmann. A análise descarta conceitos obsoletos de fidelidade, entendendo a obra cinematográfica como uma interpretação fílmica em relação dialógica com o texto literário. Proponho a apreciação do longa-metragem de Luhrmann como uma releitura que globaliza a narrativa de Fitzgerald, até então voltada para a crítica dos mitos que alicerçam o Estado-nação estadunidense. Deste modo, descrevo determinantes históricos, econômicos e culturais que envolvem o filme, a fim de problematizar as escolhas reinterpretativas do diretor, que lançam a película na onda contemporânea dos fluxos culturais globais. Também faço referência a como a interpretação fílmica transforma a ficção de Fitzgerald em uma narrativa multimídia que reposiciona a obsessão pelo sucesso financeiro no contexto mundial, suprimindo particularidades do romance a fim de se dirigir a públicos de várias partes do globo, inclusive o brasileiro.