Gaulismo e capital humano, um novo paradigma escolar

Renovador das instituições, fundador da V República (1958), o general De Gaulle foi também o reformador do sistema educativo francês, num momento em que todas as tentativas precedentes de reformas desde 1945 não tinham sido bem sucedidas. Ele tentou impor um novo paradigma centrado na 'massific...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Robert, André; Universidade Lumière Lyon
Formato: Artigo Revisto por Pares
Lenguaje:Portugués
Publicado: Revista Lusófona de Educação 2009
Acceso en línea:http://revistas.ulusofona.pt/index.php/rleducacao/article/view/595
http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=pt/pt-003&d=article595oai
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Sumario:Renovador das instituições, fundador da V República (1958), o general De Gaulle foi também o reformador do sistema educativo francês, num momento em que todas as tentativas precedentes de reformas desde 1945 não tinham sido bem sucedidas. Ele tentou impor um novo paradigma centrado na 'massificação'/selecção e, principalmente, articulado - embora de maneira implícita - com a teoria económica do capital humano, largamente difundida a nível internacional. O artigo examina a política escolar posta em prática nesta base (com diferentes ministros da Educação e vários conselheiros influentes) durante dez anos (1958-1968). Se esta política teve sucesso na democratização da selecção, o que constitui um inegável progresso em termos de justiça e igualdade inicial das oportunidades, ela não foi bem sucedida em grande parte na democratização do sucesso escolar (oportunidade de acesso dos mais desfavorecidos aos graus aos graus mais prestigiantes).Palavras-chave: De Gaulle; sistema educativo; capital humano; democratização; selecção.