Rousseau, sade e casanova: estratégias de sensibilité pura e de libertinagem artificiosa
Análise das estratégias narrativas de J.-J. Rousseau, D.F.A. Sade e G. Casanova no que toca às concepções de amor e desejo, relacionadas às de “verdade do coração” e “excesso ilusionista”. Da ideia de autarquia rural, em La Nouvelle Heloïse, de Rousseau – com sua contraposição moralizante aos artifí...
Autor principal: | |
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Formato: | Artículo publishedVersion Artigo Avaliado pelos Pares |
Lenguaje: | Portugués |
Publicado: |
Lettres Françaises
2013
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Materias: | |
Acceso en línea: | http://seer.fclar.unesp.br/lettres/article/view/5764 http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=br/br-048&d=article5764oai |
Aporte de: | Red de Bibliotecas Virtuales de Ciencias Sociales (CLACSO) de Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales Ver origen |
Sumario: | Análise das estratégias narrativas de J.-J. Rousseau, D.F.A. Sade e G. Casanova no que toca às concepções de amor e desejo, relacionadas às de “verdade do coração” e “excesso ilusionista”. Da ideia de autarquia rural, em La Nouvelle Heloïse, de Rousseau – com sua contraposição moralizante aos artifícios do meio urbano –, à de festas suntuosas como provas de amor (ou desejo), em La double épreuve, de Sade, o que se avalia é o ethos da sensibilité versus o libertino. O primeiro estabelece a positividade subjetiva moderna; o segundo a combate em nome da noção moderna, em constituição, do desejo e da sedução. Em Histoire de ma vie, Casanova propõe uma via alternativa, com a concepção nem moralizante, nem cerebral do encontro erótico-amoroso. Indica um modo de prazer na multiplicidade do aqui-e-agora, sem ganas de dominação. Apontamos consequências desses embates na constituição da subjetividade moderna. |
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