COMPOSIÇÕES DE FORÇA NA CONSTITUIÇÃO DE UM SUJEITO MODERNO: O INFANTIL

O artigo tem como objetivo pensar sobre os entendimentos de infância ainda tão vinculados ao processo de ingenuidade e pureza, bem como o processo de escolarização como salvacionista de uma infância imaculada. O texto se nutre das discussões sobre história da emergência especialmente em Michel Fouca...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Beck, Dinah Quesada, Henning, Paula Corrêa
Formato: Artículo publishedVersion
Lenguaje:Portugués
Publicado: Revista HISTEDBR On-Line 2014
Materias:
Acceso en línea:https://www.fe.unicamp.br/revistas/ged/histedbr/article/view/5267
http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=br/br-049&d=article5267oai
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Sumario:O artigo tem como objetivo pensar sobre os entendimentos de infância ainda tão vinculados ao processo de ingenuidade e pureza, bem como o processo de escolarização como salvacionista de uma infância imaculada. O texto se nutre das discussões sobre história da emergência especialmente em Michel Foucault. O estudo demarca a consistência moderna em que se gestou a população dos infantis de modo a educá-los e conduzi-los ao caminho do bem. Ao fazê-las carregar a noção de frágeis e dependentes, um imenso desejo de controlar e conduzir a vida das crianças arquitetou-se aos ideais do projeto educacional e civilizatório propagado desde o nascimento da Modernidade. É especialmente a partir desse momento histórico que os sujeitos infantis foram concebidos como indivíduos a conhecer, a desvendar, a esquadrinhar, necessitando conhecê-los melhor para melhor governá-los.