Racionalidades e representações na eleição do diretor da escola pública portuguesa

A partir de 2008, o modelo de gestão e de administração da escola pública portuguesa sofreu profundas alterações. Abandonando a colegialidade tradicional e práticas de democracia direta na eleição dos seus órgãos diretivos, conquistadas após a Revolução de abril de 1974, implementou-se um órgão unip...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Soares, Teresa Maria Barradas Silva; Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Carvalho, Maria João de; Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro
Lenguaje:Portugués
Publicado: Revista Lusófona de Educação 2015
Acceso en línea:http://revistas.ulusofona.pt/index.php/rleducacao/article/view/5132
http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=pt/pt-003&d=article5132oai
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Descripción
Sumario:A partir de 2008, o modelo de gestão e de administração da escola pública portuguesa sofreu profundas alterações. Abandonando a colegialidade tradicional e práticas de democracia direta na eleição dos seus órgãos diretivos, conquistadas após a Revolução de abril de 1974, implementou-se um órgão unipessoal, o diretor, eleito por um conselho geral, um órgão colegial, configurando um paradigma substancialmente diferente, concretizado na abertura da escola a forças exteriores anteriormente alheadas das esferas decisórias e a um afastamento acentuado dos atores tradicionalmente mais directamente implicados nas dinâmicas escolares. Com base numa investigação de natureza qualitativa, a partir de um estudo de caso, e fazendo uso de entrevistas procuramos determinar as racionalidades dos diferentes atores educativos, e conhecer se a política partidária tem impacto significativo no status quo, pelos sentimentos que gera relativamente aos princípios de legitimidade e democraticidade que envolve o processo de eleição. Palavras-chave: diretor; eleição; democracia