A dialética da globalização e os povos Apinayé em Tocantinópolis: a unidade na diversidade como proposta de cidadania

Em que pese os primeiros indícios da globalização se fazerem sentir ainda no século XV, foi somente no final do século XX, a partir do desenvolvimento e refinamento das Tecnologias de Informação e Comunicação que a globalização passa a afetar a vida de grande maioria da população mundial. Globalizaç...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Almeida, Severina Alves de; Doutoranda em Lingüística. UnB – Universidade de Brasília. Brasília-GO-Brasil. 70910-900, Moreira, Eliana Henriques; UFT - Universidade Federal do Tocantins. Tocantinópolis – TO – Brasil. 77900-000
Formato: Artículo publishedVersion
Lenguaje:Portugués
Publicado: Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação 2012
Acceso en línea:http://seer.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/4887
http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=br/br-048&d=article4887oai
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Sumario:Em que pese os primeiros indícios da globalização se fazerem sentir ainda no século XV, foi somente no final do século XX, a partir do desenvolvimento e refinamento das Tecnologias de Informação e Comunicação que a globalização passa a afetar a vida de grande maioria da população mundial. Globalização e seus derivados são termos que se incorporam ao discurso contemporâneo, numa tentativa de se compreender os problemas de nosso tempo. Assiste-se, de um lado, a uma sociedade prostrada ante o fatalismo ocasionado nas mudanças provocadas pelos efeitos da globalização e, de outro, à emergência de modos de resistência, como é o caso dos indígenas Apinayé do norte do Estado do Tocantins. Nesse sentido, as tensões nas relações inter-étnicas se intensificam, e ao se buscar compreender os processos de alteridade, se depara com situações desafiadoras, como ocorre com a população urbana da Tocantinópolis e os Apinayé. Desse modo, neste trabalho, refletimos acerca das relações socioculturais desses povos, acenando para a necessidade de mudanças, considerando o princípio da alteridade como requisito para que se efetive a cidadania, onde o etnocentrismo seja revisto e, quem sabe, eliminado, de forma a contribuir para que sejamos realmente uma só nação, a brasileira.