A intervenção socioeducativa em territórios marginalizados: agentes de desenvolvimento local ou da ordem escolar?
O artigo discute as representações e práticas geradas pelo Programa Territórios Educativas de Intervenção Prioritária (TEIP), no âmbito da relação entre escola e comunidade, centrando-se na ação dos técnicos contratados para gabinetes de cariz socioeducativo. Com base nos resultados de um projeto de...
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| Autores principales: | , |
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| Formato: | Artigo Revisto por Pares |
| Lenguaje: | Portugués |
| Publicado: |
Revista Lusófona de Educação
2014
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| Acceso en línea: | http://revistas.ulusofona.pt/index.php/rleducacao/article/view/4828 http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=pt/pt-003&d=article4828oai |
| Aporte de: |
| Sumario: | O artigo discute as representações e práticas geradas pelo Programa Territórios Educativas de Intervenção Prioritária (TEIP), no âmbito da relação entre escola e comunidade, centrando-se na ação dos técnicos contratados para gabinetes de cariz socioeducativo. Com base nos resultados de um projeto de investigação em sete territórios e de uma tese de mestrado em quatro deles, utilizando a metodologia do estudo de caso (incluindo análise documental, questionários, entrevistas, focus groups e observação direta), observa-se como os projetos TEIP – e, em particular, os técnicos contratados – foram mobilizados, sobretudo, para atividades de acompanhamento dos alunos e de enriquecimento curricu- lar, com impacto na pacificação do ambiente escolar. Sendo um conceito legi- timador da intervenção, o desenvolvimento local raramente se consubstancia em ações concretas e consistentes. A partir de uma abordagem crítica, o artigo estrutura-se em quatro secções: (1) discussão teórica, (2) apresentação da me- todologia, (3) a intervenção socioeducativa nos projetos TEIP, (4) os perfis pro- fissionais e modalidades de ação que têm caracterizado os técnicos contrata- dos. No final, advoga-se que, para romper os círculos de privação e reprodução que marcam as experiências educativas nestes territórios, é necessária uma política não apenas “compensatória” ou “reparatória”, mas transformadora das estruturas escolares e comunitárias. Palavras-chave: escola; comunidade; reprodução; TEIP; desigualdade. |
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