A EVOLUÇÃO DE CONCEITOS ENTRE AS DECLARAÇÕES DE SANTIAGO E DE CARACAS - TEXTO 1
O confronto analítico que aqui se preconiza entre a Declaração de Santiago do Chile e a Declaração de Caracas, não pode alhear-se dos momentos conjunturais em que ambos foram produzidos, como da realidade sobre a qual se debruçam de forma particular, a América Latina. Em primeiro lugar, o mundo cont...
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| Autor principal: | |
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| Lenguaje: | Portugués |
| Publicado: |
Edições Universitárias Lusófonas
2009
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| Acceso en línea: | http://revistas.ulusofona.pt/index.php/cadernosociomuseologia/article/view/475 http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=pt/pt-003&d=article475oai |
| Aporte de: |
| Sumario: | O confronto analítico que aqui se preconiza entre a Declaração de Santiago do Chile e a Declaração de Caracas, não pode alhear-se dos momentos conjunturais em que ambos foram produzidos, como da realidade sobre a qual se debruçam de forma particular, a América Latina. Em primeiro lugar, o mundo contemporâneo da Declaração de Santiago, início dos anos setenta, é um tempo em que na maioria dos países da América Latina se travam violentos combates para a institucionalização da democracia, constituindo essa luta política uma condição prévia para a superação da sua profunda crise económica e social, enquanto a Declaração de Caracas se insere num contexto em que as esperanças depositadas como o estabelecimento dos regimes democráticos já em grande número daqueles países, não resultou numa alteração das condições económicas e sociais pré-existentes, antes pelo contrário, o ensaio de modelos político-económicos desenquadrados das realidades sócio-culturais a que se dirigiam, frustraram as expectativas e agudizaram essa crise, inerente a uma acelarada alteração de valores e à desintegração sócio-cultural das comunidades. |
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