A VERDADE MÍTICA E A FALA POÉTICA EM UBIRAJARA, DE JOSÉ DE ALENCAR

No Ubirajara, José de Alencar pretendia teoricamente apresentaro índio ideal, o protótipo do “bom selvagem”. Por outro lado,queria afirmar a verdade última do mito, o “dizer primordial”, já que a cultura antes do descobrimento, a cultura pré-americana, apresentava-se como modelo primordial, encerran...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Almeida, Alexandra Vieira de; UERJ
Formato: Artículo publishedVersion
Lenguaje:Portugués
Publicado: Universidade do Estado do Rio de Janeiro 2013
Acceso en línea:http://www.e-publicacoes.uerj.br/ojs/index.php/soletras/article/view/4643
http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=br/br-037&d=article4643oai
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Descripción
Sumario:No Ubirajara, José de Alencar pretendia teoricamente apresentaro índio ideal, o protótipo do “bom selvagem”. Por outro lado,queria afirmar a verdade última do mito, o “dizer primordial”, já que a cultura antes do descobrimento, a cultura pré-americana, apresentava-se como modelo primordial, encerrando as possibilidades de futuras transformações a partir da contaminação histórica. Assim, Ubirajara seria uma forma primeira, um protótipo de todas as significações e de todos os valores que os arquétipos míticos nos trazem. Mircea Eliade no livro Aspectos do mito, define bem esta “perfeição dos primórdios”.