ENTRE MAPAS E NARRATIVAS: REFLEXÕES SOBRE AS CARTOGRAFIAS DA LITERATURA, A LITERATURA DA CARTOGRAFIA E A ORDEM DAS COISAS

O estudo das relações entre a literatura e a cartografia merece uma análise além das formas convencionais de investigação diante das discussões recentes sobre espacialidade e mapas na literatura e da influência de novas abordagens nos debates cartográficos que convidam a repensar os mapas. Enquanto...

Descripción completa

Guardado en:
Detalles Bibliográficos
Autor principal: Seemann, Jörn; Universidade Regional do Cariri
Formato: Artículo publishedVersion
Lenguaje:Portugués
Publicado: UFPR 2014
Materias:
Acceso en línea:http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/raega/article/view/36084
http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=br/br-052&d=article36084oai
Aporte de:
Descripción
Sumario:O estudo das relações entre a literatura e a cartografia merece uma análise além das formas convencionais de investigação diante das discussões recentes sobre espacialidade e mapas na literatura e da influência de novas abordagens nos debates cartográficos que convidam a repensar os mapas. Enquanto escritores mostram um interesse cada vez maior no potencial metafórico do mapa, cartógrafos começaram a investigar a natureza performativa e processual dos mapas e utilizar ferramentas cartográficas para revelar tramas e enredos. Apresento diversas abordagens para fortalecer esse diálogo interdisciplinar entre obras literárias e representações cartográficas. Inspirado em publicações recentes no campo da geografia cultural, argumento que conceitos como “evento”, “narrativa” e “história” podem abrir novos caminhos para o estudo da interface entre estudos literários e a cartografia como práticas socioculturais. Para realizar essa revisão bibliográfica uso uma estratégia inusitada através da qual pretendo questionar e quebrar a estrutura rígida das narrativas em obras literárias e aproximar as produções textuais mais da natureza simultânea e relacional dos mapas. O corpo do texto tem o caráter de um resumo e consiste em menos do que duas páginas, enquanto as notas de fim servem como verdadeiras seções de um artigo que não precisam ser lidas em ordem sequencial.