CARTOGRAFIA GEOGRÁFICA: ENTRE O “JÁ-ESTABELECIDO” E O “NÃO- MAIS-SUFICIENTE”

“Cartografia Geográfica” designa o campo da formação superior em Geografia que se dedica à cartografia. Ao se considerar as diversas possibilidades de cartografias e espacialidades que coexistem no contemporâneo, propõe-se entender este campo num “entre” o “já-estabelecido” e o “não mais suficiente”...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Girardi, Gisele; Universidade Federal do Espirito Santo
Formato: Artículo publishedVersion
Lenguaje:Portugués
Publicado: UFPR 2014
Materias:
Acceso en línea:http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/raega/article/view/36083
http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=br/br-052&d=article36083oai
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Sumario:“Cartografia Geográfica” designa o campo da formação superior em Geografia que se dedica à cartografia. Ao se considerar as diversas possibilidades de cartografias e espacialidades que coexistem no contemporâneo, propõe-se entender este campo num “entre” o “já-estabelecido” e o “não mais suficiente”. Ambos os domínios, tomados separadamente, podem ser considerados como despotencializadores da cartografia na Geografia. Contudo, no “entre” os dois domínios pode ser situada a pertinência e a riqueza de se fazer e pensar a cartografia na geografia na atualidade. O propósito deste texto é trazer elementos para dar visibilidade ao “entre” mencionado. Parte-se inicialmente de uma discussão sobre a linguagem e sobre os caminhos da semiótica cartográfica que, ao se inspirar na linguística estrutural voltou-se para dentro do mapa (arranjos de signos), imprimindo um modelo fortemente representacional para a cartografia, aqui identificado como o “já-estabelecido”. A seguir são apresentadas ideias de alguns autores contemporâneos que trazem abordagens pós-representacionais, que ressituam a relação entre a ciência (cartografia) e seu objeto (o mapa), pois, face às modificações contemporâneas de entendimento da espacialidade, o “já-estabelecido” passa a ser “não mais suficiente”. Nas considerações finais são delineadas algumas estratégias para se habitar este “entre” como potência criativa para expansão do campo da Cartografia geográfica.