VARIABILIDADE DAS CHUVAS NA VERTENTE PARANAENSE DA BACIA DO RIO PARANAPANEMA - 1999-2000 A 2009-2010

Os investimentos no campo vêm sendo ampliados ao longo das últimas décadas, sobretudo pela justificativa de se minimizar as repercussões, ditas “naturais”, no território agrícola ocupado. O objetivo deste artigo é analisar a variabilidade das chuvas na vertente paranaense da bacia do rio Paranapanem...

Descripción completa

Guardado en:
Detalles Bibliográficos
Autores principales: FAPESP - Fundação de Amparo á Pesquisa do Estado de São Paulo, Carmello, Vinicius; Universidade Estadual Paulista, Campus de Presidente Prudente. Grupo de Pesquisa Interações na superfície, água e atmosfera - GAIA., Sant'Anna Neto, João Lima; Universidade Estadual Paulista, Campus de Presidente Prudente.
Formato: Artículo publishedVersion
Lenguaje:Portugués
Publicado: UFPR 2015
Materias:
Acceso en línea:http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/raega/article/view/34729
http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=br/br-052&d=article34729oai
Aporte de:
Descripción
Sumario:Os investimentos no campo vêm sendo ampliados ao longo das últimas décadas, sobretudo pela justificativa de se minimizar as repercussões, ditas “naturais”, no território agrícola ocupado. O objetivo deste artigo é analisar a variabilidade das chuvas na vertente paranaense da bacia do rio Paranapanema em período de safra de soja (outubro – abril). Para tanto, foram aplicadas duas técnicas estatísticas: Mann-Kendall e Percentil, com o intuito de estudar a tendência e a variabilidade dos totais anuais de chuva da série histórica entre os anos 1999-2000 a 2009-2010. Para isso utilizou-se dados de precipitação de 89 postos pluviométricos administrados pelo Instituto das Águas do Paraná. Ademais, definiram-se períodos extremamente secos, secos, habituais, chuvosos e extremamente chuvosos, representados em um painel tempo-espacial. Quanto ao teste de Mann-Kendall: 13 postos pluviométricos apresentaram tendência positiva de aumento das chuvas. No que se refere aos resultados mais expressivos relacionados à variabilidade da chuva anual acumulada, concluiu-se que o ano agrícola de 1999–2000 foi definido como padrão seco, em contraposição ao ano agrícola chuvoso de 2009–2010. Os valores de produtividade de soja utilizados para medir o impacto desses períodos extremos também evidenciam variações em resposta aos registros pluviométricos de cada ano.