DO BEM COMUM DA VISÃO PLATÔNICO-ARISTOTÉLICA À LÓGICA HOBBESIANA DO CONTRATO SOCIAL (DA ORDEM MECÂNICA DA MATÉRIA À ORDEM FINAL DA VONTADE)

Detendo-se na investigação dos dois grandes modelos que caracterizam o pensamento político, a saber, o modelo clássico (grego ou aristotélico) e o modelo jusnaturalista (hobbesiano), o artigo em questão, distinguindo no âmbito daquele as teorias idealistas e realistas, empreende uma abordagem que, n...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: ROSA, Luiz Carlos Mariano da
Formato: Artículo publishedVersion
Lenguaje:Portugués
Publicado: Revista Aurora 2013
Materias:
Acceso en línea:http://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/aurora/article/view/3415
http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=br/br-050&d=article3415oai
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Sumario:Detendo-se na investigação dos dois grandes modelos que caracterizam o pensamento político, a saber, o modelo clássico (grego ou aristotélico) e o modelo jusnaturalista (hobbesiano), o artigo em questão, distinguindo no âmbito daquele as teorias idealistas e realistas, empreende uma abordagem que, nas fronteiras deste último, sublinha desde a questão que envolve "Como nasceu o Estado?", proposta pela perspectiva historicista (paradigma aristotélico), que traz como fundamento o homem como "animal político", até a leitura racionalista (parâmetro hobbesiano), que acena com o problema "Por que existe o Estado?", identificando o homem como um ser naturalmente antissocial, salientando que, se o bem comum determina a visão platônico-aristotélica, a leitura hobbesiana instaura uma lógica que emerge através do contrato social e assinala a tendência natural da autopreservação como fundamento da ação humana, consistindo, em suma, na transição da ordem mecânica da matéria à ordem final da vontade.