O DESAFIO DO BABAÇU (ORBIGNYA SPECIOSA MART. EX SPRENG) NO PIAUÍ

A situação pela qual passam as populações agroextrativistas babaçueiras no Estado do Piauí merece reflexão. A dinâmica econômica atribuída pela atividade produtiva do coco babaçu (Orbignya speciosa Mart. ex Spreng, recentemente denominado de Attalea speciosa Mart. ex Spreng) à sociedade piauiense se...

Descripción completa

Guardado en:
Detalles Bibliográficos
Autores principales: Deutscher Akademischer Austauschdienst (DAAD), Silva, Antonio Joaquim da; Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí, Araújo, José Luís Lopes; Universiade Federal do Piauí, Barros, Roseli Farias Melo de; Universidade Federal do Piauí
Formato: Artículo publishedVersion
Lenguaje:Portugués
Publicado: UFPR 2015
Materias:
Acceso en línea:http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/raega/article/view/31960
http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=br/br-052&d=article31960oai
Aporte de:
Descripción
Sumario:A situação pela qual passam as populações agroextrativistas babaçueiras no Estado do Piauí merece reflexão. A dinâmica econômica atribuída pela atividade produtiva do coco babaçu (Orbignya speciosa Mart. ex Spreng, recentemente denominado de Attalea speciosa Mart. ex Spreng) à sociedade piauiense se enfatiza aos períodos pujantes da comercialização da amêndoa no mercado internacional. Em anos recentes, o desafio atribuído à cadeia produtiva do coco babaçu é superar o imobilismo das políticas públicas à atividade, principalmente nos espaços rurais. Nesse sentido, esta análise se funde sobre a realidade encontrada em 13 comunidades rurais do município de Miguel Alves (PI), a qual está alicerçada no modelo de observação não participante, cuja construção dos dados foi realizada a partir da aplicação de formulários e entrevistas semiestruturadas com 75 mulheres quebradeiras de coco, possibilitando levantar informações do perfil socioeconômico das famílias; o padrão tecnológico empregado no manejo e no processamento dos produtos gerados; a diversidade dos mercados de consumo; o manejo dos estoques naturais dos babaçuais; a participação das instituições sociais no sistema produtivo do babaçu; a importância cultural do babaçu nas comunidades e as condições geoambientais para a ocorrência do babaçu no município. Os resultados demonstram que os caminhos para a manutenção da atividade babaçueira no Estado partem da potencialização e irradiação de um integrado programa de desenvolvimento local sustentável nas comunidades.