Regras Escolares: O que Pensam os Alunos de Ensino Fundamental I e II

Esta pesquisa, de origem qualitativa, teve como objetivos identificar a concepção que os alunos de Ensino Fundamental I e II têm a respeito da construção de regras, além de analisar semelhanças e diferenças entre as concepções dos sujeitos de escola pública e particular. A escola, visando a uma melh...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Grigolon, Ana Kuasne; UNIP, Duarte, Caroline; UNIP, Oraggio, Júlia Verginassi; PUCCAMP, Marson, Renata; SMED Paulínea, Dedeschi, Sandra Cristina de Carvalho; UNIFRAN
Formato: Artículo publishedVersion Artigo Avaliado pelos Pares
Lenguaje:Portugués
Publicado: Schème - Revista Eletrônica de Psicologia e Epistemologia Genéticas 2013
Acceso en línea:http://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/scheme/article/view/3178
http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=br/br-050&d=article3178oai
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Sumario:Esta pesquisa, de origem qualitativa, teve como objetivos identificar a concepção que os alunos de Ensino Fundamental I e II têm a respeito da construção de regras, além de analisar semelhanças e diferenças entre as concepções dos sujeitos de escola pública e particular. A escola, visando a uma melhor organização e convivência social em seu cotidiano, cria inúmeras normas, na maior parte das vezes com o objetivo de favorecer o bem-estar coletivo e atingir suas metas educacionais. O que se averigua, entretanto, é que, de modo recorrente, os estudantes não as cumprem. Acredita-se com isso que a concepção dos alunos sobre a construção dessas regras é a de que elas são construídas em bases hierárquicas, ou seja, provém da autoridade, o que faz com que eles desco-nheçam os princípios morais que as embasam e o objetivo de cumpri-las. Agindo dessa maneira, a escola perde a oportunidade de auxiliar o aluno a desenvolver um pensa-mento autônomo. Constitui-se, assim, uma obediência superficial e heterônoma que, quando se efetiva, ora se dá pelo medo de punições, ora pela expectativa de recompen-sas. A amostra compõe-se de uma turma de 2º, uma de 5º, e uma de 8º anos de uma escola particular e de duas escolas públicas, selecionadas por conveniência em uma cidade do interior paulista. Foram entrevistados quatro alunos de cada classe, escolhi-dos aleatoriamente. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevistas semi-estruturadas, baseadas no método clínico, que foram gravadas para serem posterior-mente transcritas. A análise dos dados foi baseada na perspectiva construtivista piage-tiana. Os resultados da pesquisa apontaram que as regras, na maioria das vezes, são impostas pela autoridade e não fundamentadas em princípios morais, o que conse-quentemente gera a recusa dos alunos em cumpri-las, com isso desencadeia o aumento de novas regras como meio de controle de condutas.