CONFORTO TÉRMICO DE UMA RUA ARBORIZADA COM Tabebuia chrysotricha (Mart. Ex DC.) Standl. NA CIDADE DE CURITIBA-PR

O objetivo desse trabalho foi analisar o conforto térmico proporcionado por uma rua arborizada com Tabebuia chrysotricha (Mart. Ex DC.) Standl.. Para tanto foram coletados dados climáticos em trechos de duas ruas paralelas: Augusto Stresser que não possui árvores, e Dr. Goulin arborizada com exempla...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Fundação Araucária, Zamproni, Kendra; Universidade Federal do Paraná, Biondi, Daniela, Martini, Angeline
Formato: Artículo publishedVersion
Lenguaje:Portugués
Publicado: UFPR 2013
Materias:
Acceso en línea:http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/geografar/article/view/30607
http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=br/br-052&d=article30607oai
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Descripción
Sumario:O objetivo desse trabalho foi analisar o conforto térmico proporcionado por uma rua arborizada com Tabebuia chrysotricha (Mart. Ex DC.) Standl.. Para tanto foram coletados dados climáticos em trechos de duas ruas paralelas: Augusto Stresser que não possui árvores, e Dr. Goulin arborizada com exemplares de Tabebuia chrysotricha. Em cada uma das ruas foi instalado um medidor de stress térmico modelo TGD-400 da marca Instrutherm que calcula o Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo (IBUTG), índice que representa o efeito combinado da radiação térmica, temperatura de bulbo seco e temperatura de bulbo úmido. Além deste índice foram utilizadas as variáveis temperatura e umidade relativa do ar, também fornecidas por este aparelho. As coletas de dados foram feitas, a cada minuto, em todas as estações do ano no período das 12:00 as 14:00 horas (corrigido no  horário de verão). Os dados foram processados a cada dez minutos e as médias desses intervalos foram comparadas através do teste “t” de Student. Em nenhuma das estações do ano analisadas, o IBUTG ultrapassou o limite de tolerância para exposição ao calor de 30ºC estipulado pelo Ministério de Trabalho e Emprego. O máximo valor desse índice (26,7ºC) foi encontrado na rua sem arborização, no verão. Em todas as estações do ano, para as variáveis temperatura e umidade relativa, houve diferença estatística significativa entre as ruas analisadas. Em relação ao IBUTG, estatisticamente houve diferenças significativas no inverno, na primavera e no outono. A maior diferença de temperatura e umidade relativa entre as duas ruas ocorreu durante o inverno com 7ºC e 24%, respectivamente. Com estes resultados obtidos conclui-se que a arborização tem influência positiva no conforto térmico das ruas.