Ato de leitura: quando o povo Kotiria nos conta
A partir do conceito de linguagem como ato performativo, proposto por John L. Austin (1962), este trabalho busca expandir tal concepção também para a leitura, entendendo-a não como atividade passiva, mas que age, não apenas sobre os indivíduos, mas em toda a cadeia discursiva. Desconstruindo a dicot...
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| Autores principales: | , , |
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| Formato: | Artículo publishedVersion |
| Lenguaje: | Portugués |
| Publicado: |
Programa de Pós-graduação em Letras
2017
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| Acceso en línea: | http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/terraroxa/article/view/30389 http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=br/br-038&d=article30389oai |
| Aporte de: |
| Sumario: | A partir do conceito de linguagem como ato performativo, proposto por John L. Austin (1962), este trabalho busca expandir tal concepção também para a leitura, entendendo-a não como atividade passiva, mas que age, não apenas sobre os indivíduos, mas em toda a cadeia discursiva. Desconstruindo a dicotomia fala/escrita à luz de Derrida (1972), refletir-se-á sobre a importância de recuperarmos as narrativas indígenas e promover leituras a partir delas como formas de reparação, isto é, como forma de levar adiante uma prática social que povo Canela chama de m’ypé. O presente trabalho se apresenta como um ato de leitura dos processos de reencontro do povo Kotiria, indígenas situados na fronteira entre Brasil e Colômbia, com suas histórias, e também como forma de agir a partir da leitura de tais narrativas, convidando aos leitores a conhecerem mais sobre esse povo e buscar modos apaziguar os séculos de silenciamento de toda uma cultura. |
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