Subjetividade e formação do leitor: o problema da ausência da leitura literária em livros didáticos do ciclo 1 do ensino fundamental
A formação do leitor exige processos de subjetivação. A leitura significativa apenas se efetiva quando é permitido ao leitor atuar por meio da subjetividade. A presença dos textos literários desde o Ciclo I do Ensino Fundamental é essencial, na medida em que se trata de campo privilegiado para o des...
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| Autor principal: | |
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| Formato: | Artículo publishedVersion |
| Lenguaje: | Portugués |
| Publicado: |
Programa de Pós-graduação em Letras
2016
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| Materias: | |
| Acceso en línea: | http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/terraroxa/article/view/27154 http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=br/br-038&d=article27154oai |
| Aporte de: |
| Sumario: | A formação do leitor exige processos de subjetivação. A leitura significativa apenas se efetiva quando é permitido ao leitor atuar por meio da subjetividade. A presença dos textos literários desde o Ciclo I do Ensino Fundamental é essencial, na medida em que se trata de campo privilegiado para o deslocamento subjetivo pela apropriação dos letramentos de prestígio. Entretanto, boa parte da ação escolar desse segmento parece desconsiderar a vinculação entre subjetividade e leitura e, consequentemente, a relevância da leitura literária na escola. Tal concepção conduz à aplicação de atividades de compreensão de textos que não comprometem a criança com a leitura em seu potencial formativo. Submetem os sujeitos à condição de leitores “funcionais”, imobilizando-os em posições discursivas construídas historicamente. Essas constatações resultam de pesquisa focada nas propostas de leitura veiculadas pelos livros didáticos de língua portuguesa do ciclo 1 do Ensino Fundamental. Este artigo alerta para a necessidade de rever os fundamentos das abordagens concernentes à formação do leitor, sobretudo no momento inaugural de sua jornada. |
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