O Sertão Brasileiro como Espaço do Gótico em “O Caso Inexplicável da Orelha de Lolô”, de Bernardo Élis

Enquanto imagem/conceito descritivo de uma região/geografia/local espacial que, dentre outras leituras, é representada na forma de uma terra estrangeira para os próprios brasileiros ou como lócus das enormes diferenças sociais dentro do país, o sertão brasileiro se coloca, como este artigo pretende...

Descripción completa

Guardado en:
Detalles Bibliográficos
Autor principal: Silva, Alexander Meireles da
Formato: Artículo publishedVersion
Lenguaje:Portugués
Publicado: Programa de Pós-graduação em Letras 2013
Materias:
Acceso en línea:http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/terraroxa/article/view/25165
http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=br/br-038&d=article25165oai
Aporte de:
Descripción
Sumario:Enquanto imagem/conceito descritivo de uma região/geografia/local espacial que, dentre outras leituras, é representada na forma de uma terra estrangeira para os próprios brasileiros ou como lócus das enormes diferenças sociais dentro do país, o sertão brasileiro se coloca, como este artigo pretende demonstrar a partir da análise do conto “O caso inexplicável da orelha de Lolô” (1944), do goiano Bernardo Élis, um ambiente propício para a manifestação de narrativas que compartilham elementos semelhantes com as praticadas pela literatura gótica anglo-americana, marcadas pelo discurso racionalista das elites culturais e econômicas contra locais e grupos marginalizados. As a descriptive image/concept of a spacial locus/geography/region that, among other readings, is represented in the form of a foreign land to Brazilians themselves or as the locus of huge social diferences within the country, the Brazilian hinterland becomes, as this article intends to demonstrate through the analysis of the short story “O caso inexplicável da orelha de Lolô” (1944), by Bernardo Élis, an appropiate setting to the manifestation of narratives that share similar elements with the ones found in Anglo-American Gothic Literature, marked by the rationalistic discourse from cultural and economic élites against marginal areas and groups.