Esmeralda Ribeiro e Lima Barreto: um diálogo sem segredos

A reescrita é um dos instrumentos empregados pela literatura pós-colonial, que trabalha com a escrita dos excluídos (colonizados, negros, mulheres, minorias étnicas e sexuais). Através dela, o(a) autor(a) pode questionar os valores contidos em um texto anterior. É o que faz Esmeralda de Barros em se...

Descripción completa

Guardado en:
Detalles Bibliográficos
Autor principal: Neves, José Eugênio das
Formato: Artículo publishedVersion
Lenguaje:Portugués
Publicado: Programa de Pós-graduação em Letras 2009
Materias:
Acceso en línea:http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/terraroxa/article/view/25004
http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=br/br-038&d=article25004oai
Aporte de:
Descripción
Sumario:A reescrita é um dos instrumentos empregados pela literatura pós-colonial, que trabalha com a escrita dos excluídos (colonizados, negros, mulheres, minorias étnicas e sexuais). Através dela, o(a) autor(a) pode questionar os valores contidos em um texto anterior. É o que faz Esmeralda de Barros em seu texto “Guarde Segredo”, uma reescrita de Clara dos Anjos, de Lima Barreto. Esse trabalho pretende demonstrar os questionamentos que a autora levanta em relação ao texto original.The rewriting is a tool used in postcolonial literature which works with the writing of the marginalized (colonized, blacks, women, ethnic and sexual minorities). Through it, the author may question the values contained in a previous text. That is the technique Esmeralda Barros uses in her text “Guarde Segredo”, a rewriting of Lima Barreto’s Clara dos Anjos. This paper aims to demonstrate the questions that the author raises in relation to the original text.