O Discurso Crítico Subversivo do Marginal na Crônica Brasileira Contemporânea

O presente artigo analisa como se constrói a representação e a autorrepresentação do marginal na crônica produzida no Brasil contemporaneamente. Parte da hipótese geral de que algumas crônicas manifestam um esforço no sentido de dar voz ao marginal. Afirma que isso é manifestado por meio do discurso...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Oliveira, Cleber José de, Barzotto, Leoné Astride
Formato: Artículo publishedVersion
Lenguaje:Portugués
Publicado: Programa de Pós-graduação em Letras 2016
Materias:
Acceso en línea:http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/terraroxa/article/view/24976
http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=br/br-038&d=article24976oai
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Sumario:O presente artigo analisa como se constrói a representação e a autorrepresentação do marginal na crônica produzida no Brasil contemporaneamente. Parte da hipótese geral de que algumas crônicas manifestam um esforço no sentido de dar voz ao marginal. Afirma que isso é manifestado por meio do discurso crítico subversivo à luz de Stuart Hall (1998; 2003); Silviano Santiago (1989; 2004); e Walter Mignolo (2003). Assim, selecionamos os seguintes textos para análise: “Rio de Sangue” (2009), de Ferréz; “Estamos todos no inferno” (2006), de Arnaldo Jabor; “Provocações” (1999), de Luis Fernando Veríssimo, crônicas e cronistas reconhecidamente contemporâneos.This article aims to analyze how the outcast’s representation and self-representation are built in the crônica, a  literary genre in contemporary Brazil. First, it starts with a general hypothesis that some crônicas manifest an effort as if giving voice to the subaltern individual (as an outcast). It also states that this voice is manifested by the subversive critical discourse based on Stuart Hall (1998, 2005); Silviano Santiago (1989, 2004); and Walter Mignolo (2003). For doing so, we have selected the following texts to investigate: “Rio de Sangue”  by Ferréz (2009), “Estamos todos no inferno”, by Arnaldo Jabor (2006), and “Provocações”, by Luis Fernando Veríssimo (1999), well-known contemporary texts and writers.