Fábula renovada, ditadura questionada: A floresta azul, de Orígenes Lessa

O objetivo deste trabalho é apresentar a obra A floresta azul (1973), de Orígenes Lessa (1903-1986) como uma "fábula renovada", ou a atualização das fábulas tradicionais, que neste contexto político se prestaria a alertar os leitores sobre a violência e a falta de liberdade do período dita...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Prado, Amaya Obata Mouriño de Almeida
Formato: Artículo publishedVersion
Lenguaje:Portugués
Publicado: Programa de Pós-graduação em Letras 2016
Materias:
Acceso en línea:http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/terraroxa/article/view/24964
http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=br/br-038&d=article24964oai
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Descripción
Sumario:O objetivo deste trabalho é apresentar a obra A floresta azul (1973), de Orígenes Lessa (1903-1986) como uma "fábula renovada", ou a atualização das fábulas tradicionais, que neste contexto político se prestaria a alertar os leitores sobre a violência e a falta de liberdade do período ditatorial. Analisa-se a escrita de protesto, tanto pela tematização da resistência quanto por suas características estruturais que apontam a união do povo e o uso da inteligência e da linguagem como forma de reação.  Operando indutivamente, o trabalho parte de considerações sobre o conto de fadas renovado, noção estabelecida por Lajolo e Zilberman (1988). ABSTRACT: This paper presents A floresta azul (1973), by Orígenes Lessa (1903-1986) as a renewed fable or revisited traditional fable. In the political context of 1970's in Brazil, the text alerts the readers to questions such as violence and lack of freedom in dictatorial period. The text of resistance is analyzed considering themes and structures that show people union and language as a form of protest. Operating comparatively this work assumes Lajolo and Zilberman´s (1988) concept of revisited tales.