Armários devassados: homoerotismo e resistência na ficção de Guilherme de Melo

Recuperando a conhecida metáfora do armário, enquanto índice desvelador de uma postura e de uma epistemologia homossexual, preconizada por Eve Sedgwick (Epistemologia do Armário), e a constatação de uma resistência em determinadas manifestações narrativas, sublinhada por Alfredo Bosi (Literatura e R...

Descripción completa

Guardado en:
Detalles Bibliográficos
Autor principal: Valentim, Jorge
Formato: Artículo publishedVersion
Lenguaje:Portugués
Publicado: Programa de Pós-graduação em Letras 2016
Materias:
Acceso en línea:http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/terraroxa/article/view/24951
http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=br/br-038&d=article24951oai
Aporte de:
Descripción
Sumario:Recuperando a conhecida metáfora do armário, enquanto índice desvelador de uma postura e de uma epistemologia homossexual, preconizada por Eve Sedgwick (Epistemologia do Armário), e a constatação de uma resistência em determinadas manifestações narrativas, sublinhada por Alfredo Bosi (Literatura e Resistência), intentamos, a partir do romance O que houver de morrer(1989), propor uma linha de leitura da ficção do escritor português Guilherme de Melo, privilegiando a abordagem da temática homoerótica, a sua presença no cenário literário lusitano e a emergência de uma abordagem crítica do referido corpus.Recovering the known closet’s metaphor, as a revealing sign of a homosexual attitude and epistemology extolled by Eve Sedgwick (Epistemology of the Closet) and the perception of a resistance in some fictional manifestations pointed by Alfredo Bosi (Literatura e Resistência), we propose a reading of the Portuguese writer Guilherme de Melo’s fiction, through his novel O que houver de morrer(1989), underlining the homoerotic theme, its presence in the literary portuguese scene and the emergency of a critical broach of this corpus.