A lógica do dinheiro e a cidade moderna em Os ratos

Examina-se o romance Os ratos, de Dyonélio Machado, tendo em vista a crítica da modernidade empreendida por Georg Simmel, no contexto de uma economia monetária desenvolvida, socializante e agregadora das ações cotidianas. Do mesmo modo que a cidade é o centro da circulação do dinheiro, ela é lugar p...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Barbosa, Márcia Helena Saldanha, Gaglietti, Mauro
Formato: Artículo publishedVersion
Lenguaje:Portugués
Publicado: Programa de Pós-graduação em Letras 2016
Materias:
Acceso en línea:http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/terraroxa/article/view/24850
http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=br/br-038&d=article24850oai
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Descripción
Sumario:Examina-se o romance Os ratos, de Dyonélio Machado, tendo em vista a crítica da modernidade empreendida por Georg Simmel, no contexto de uma economia monetária desenvolvida, socializante e agregadora das ações cotidianas. Do mesmo modo que a cidade é o centro da circulação do dinheiro, ela é lugar propício para a atitude blasé, a indiferença diante de tudo e todos, que resulta em uma desvalorização de tudo e todos, e, por fim, no sentimento de depreciação da própria individualidade. Assim, viver na cidade grande supõe a adoção de estratégias de sobrevivência.The novel Os ratos, by Dyonélio Machado, is analyzed according to Georg Simmel’s criticism of modern culture, in the context of a developed socialized monetary economy, as a gathering of daily actions. As much as cities are the monetary circulating center, they are also the proper scenario for a blasé attitude, the indifference towards everything and everyone, which causes the devaluation of everything and everyone, and at the end causes the depreciation of one’s own individuality. Therefore, living in the big cities implies in using surviving strategies.