A Representação do Indígena em Huasipungo, de Jorge Icaza

Este ensaio tem como objetivo fazer uma breve análise do romance Huasipungo (1934), do equatoriano Jorge Icaza, levando em conta a forma como os indígenas são nele retratados: se, por um lado, fica explícita a denúncia da exploração sofrida pelos índios da serra andina, por outro, percebe-se a desum...

Descripción completa

Guardado en:
Detalles Bibliográficos
Autor principal: Arao, Lina
Formato: Artículo publishedVersion
Lenguaje:Portugués
Publicado: Programa de Pós-graduação em Letras 2016
Materias:
Acceso en línea:http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/terraroxa/article/view/24805
http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=br/br-038&d=article24805oai
Aporte de:
Descripción
Sumario:Este ensaio tem como objetivo fazer uma breve análise do romance Huasipungo (1934), do equatoriano Jorge Icaza, levando em conta a forma como os indígenas são nele retratados: se, por um lado, fica explícita a denúncia da exploração sofrida pelos índios da serra andina, por outro, percebe-se a desumanização destes, que se mostram incapazes de refletir sobre a sua própria realidade e de agir em prol de uma transformação. Ademais, pode-se traçar uma relação entre a existência (ou inexistência) de um pensamento utópico por parte dos indígenas e a construção de sua imagem ao longo do romance. This article proposes an analysis of the Jorge Icaza’s novel, Huasipungo (1934, Equador). We will examine how the indigenous people (from the Andean region) are represented: in spite of the author’s sympathy towards the figure of the Indian, the latter is seen as unable to think or act, and this can be connected with the capacity or incapacity of developing an utopian thought.