A metáfora estrutural do conto Champavert, le lycanthrope (1833), de Pétrus Borel (1809-1859)

O presente trabalho tem como foco de análise a composição da cenografia enunciativa (MAINGUENEAU, 2006) do conto Champavert, le lycanthrope (1833), escrito por Pétrus Borel, representante legítimo do romantismo frenético francês. A problemática central deste artigo vincula-se à saturação de metáfora...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: CAPES, Lima, Fernanda
Formato: Artículo publishedVersion Artigo Avaliado pelos Pares
Lenguaje:Portugués
Publicado: Universidade Estadual de Londrina 2017
Materias:
Acceso en línea:http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/entretextos/article/view/24288
http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=br/br-038&d=article24288oai
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Descripción
Sumario:O presente trabalho tem como foco de análise a composição da cenografia enunciativa (MAINGUENEAU, 2006) do conto Champavert, le lycanthrope (1833), escrito por Pétrus Borel, representante legítimo do romantismo frenético francês. A problemática central deste artigo vincula-se à saturação de metáforas do grotesco no conto em questão, em sua relação com a identidade enunciativa do autor. As metáforas que permeiam o conto Champavert, le lycanthrope referem-se às temáticas grotescas da metamorfose e da oposição ser-parecer. Essas metáforas tecem e orientam a legibilidade da narrativa (GENETTE, 1972, 1991), indiciando estratégias na composição de sua cenografia enunciativa. O processo de análise textual desvela o potencial estruturante e estrutural da metáfora da sociedade como um charco, enquanto “fio analógico condutor” (BORDAS, 2003) do conto selecionado.