Estado do Bem-Estar Social e desfiliação social.

http://dx.doi.org/10.5007/2175-7984.2013v12n24p145A partir dos anos 80, o mundo vem passando por mudanças significativas que não apenas sacralizam o mercado e satanizam o Estado, mas produzem um coletivo de desfiliados sociais, como qualificou Robert Castel. Mais do que trabalhadores sem emprego ou...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Silveira, Alair Suzeti; Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT
Formato: Artículo publishedVersion
Lenguaje:Portugués
Publicado: Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) 2013
Materias:
Acceso en línea:https://periodicos.ufsc.br/index.php/politica/article/view/2175-7984.2013v12n24p145
http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=br/br-033&d=article21836oai
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Descripción
Sumario:http://dx.doi.org/10.5007/2175-7984.2013v12n24p145A partir dos anos 80, o mundo vem passando por mudanças significativas que não apenas sacralizam o mercado e satanizam o Estado, mas produzem um coletivo de desfiliados sociais, como qualificou Robert Castel. Mais do que trabalhadores sem emprego ou perspectivas de consegui-lo, trata-se de homens e mulheres “esquecidos” à margem da sociedade, como desvalidos sociais sem lugar e sem garantias cidadãs frente a um Estado cada vez mais hermético às suas responsabilidades sociais. O objetivo deste ensaio é, pois, refletir sobre a dinâmica das relações sociais de produção capitalistas e os custos sociais de um exército de esquecidos, imersos na vulnerabilidade e provisoriedade das relações cotidianas, marcadas pela hegemonia do neoliberalismo, da cultura pós-moderna e das restrições à política como prática coletiva orgânica. O desafio, neste cenário, é recuperar formas de coesão e solidariedade societal e o Estado socialmente responsável.