Território, certificação de procedência e a busca da singularidade: o caso do Café do Cerrado DOI:10.5007/2175-7984.2011v10n19p305

Este artigo analisa a experiência do arranjo produtivo territorial organizado pelos cafeicultores do oeste do estado de Minas Gerais (Brasil), que, por meio de suas associações de produtores municipais, constituíram o Conselho das Associações dos Cafeicultores do Cerrado Mineiro (Caccer), que obteve...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Ortega, Antonio César; Universidade Federal de Uberlândia., Jesus, Clésio Marcelino; UF Uberlândia
Formato: Artículo publishedVersion
Lenguaje:Portugués
Publicado: Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) 2011
Materias:
Acceso en línea:https://periodicos.ufsc.br/index.php/politica/article/view/2175-7984.2011v10n19p305
http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=br/br-033&d=article21508oai
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Sumario:Este artigo analisa a experiência do arranjo produtivo territorial organizado pelos cafeicultores do oeste do estado de Minas Gerais (Brasil), que, por meio de suas associações de produtores municipais, constituíram o Conselho das Associações dos Cafeicultores do Cerrado Mineiro (Caccer), que obteve, em 2005, o reconhecimento da Indicação Geográfica de seu café, e pôde passar a emitir a Certificação de Procedência Café do Cerrado. Desde então, cabe ao Caccer atestar a qualidade da produção de seus filiados que atendam às especificações exigidas por aquela certificação. O Café do Cerrado constituiu-se, assim, na primeira região de origem produtora de café demarcada do país. O sucesso daquela cafeicultura está ligado à constituição de um arranjo produtivo territorial rural, bastante institucionalizado, cuja inserção nos mercados nacional e global é cada vez mais expressiva. Porém, há que se reconhecer que esse processo tem causado diferenciação entre os produtores, entre os que têm e os que não têm conseguido acompanhar as exigências estabelecidas pela certificação de origem.