Tensões e contradições na construção de futuros urbanos sustentáveis: o caso de Lisboa

O artigo aborda a (in)capacidade do plano em enfrentar as mudanças de um ocidente envolto numa transição civilizacional em que emerge uma revolução urbana. Para verificar essa (in)capacidade procedeu-se à confrontação entre um conjunto de planos para Lisboa e várias histórias de futuro construídas p...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Carvalho, Luís, Gonçalves, Jorge
Formato: Artículo publishedVersion
Lenguaje:Portugués
Publicado: Cadernos Metrópole. ISSN (impresso) 1517-2422; (eletrônico) 2236-9996 2013
Materias:
Acceso en línea:http://revistas.pucsp.br/index.php/metropole/article/view/17503
http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=br/br-027&d=article17503oai
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Sumario:O artigo aborda a (in)capacidade do plano em enfrentar as mudanças de um ocidente envolto numa transição civilizacional em que emerge uma revolução urbana. Para verificar essa (in)capacidade procedeu-se à confrontação entre um conjunto de planos para Lisboa e várias histórias de futuro construídas para essa cidade depois da transição, em 2030. Constata-se que, em relação a uma cidade de Lisboa depois da revolução urbana, o plano positivista – não incorporando nem a incerteza nem o risco – dificilmente contempla cenários mais alargados e especulativos tornando-se desadequado e estruturalmente incapaz para pensar o futuro. A proximidade e da convergência entre os estudos do futuro e os estudos da cidade emerge pois como uma prioridade central para a cidade.