Um Corpo/Corpus para Exu: Nem Eros, nem Tânatos, nem Apolo, nem Dionísio
Ensaio em que se problematiza a utilidade, os defeitos, os limites de processos que constroem um Corpo/Corpus para Exu, em co-relação a processos de dependência, conflito e apropriação de padrões culturais. Promove um “transbordamento” do Corpo/Corpus de Exu, inferindo acerca da impossibilidade de u...
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| Autor principal: | |
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| Formato: | Artículo publishedVersion |
| Lenguaje: | Portugués |
| Publicado: |
Revista do Núcleo de Estudos de Religião e Sociedade (NURES). ISSN 1981-156X
2013
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| Materias: | |
| Acceso en línea: | http://revistas.pucsp.br/index.php/nures/article/view/15588 http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=br/br-027&d=article15588oai |
| Aporte de: |
| Sumario: | Ensaio em que se problematiza a utilidade, os defeitos, os limites de processos que constroem um Corpo/Corpus para Exu, em co-relação a processos de dependência, conflito e apropriação de padrões culturais. Promove um “transbordamento” do Corpo/Corpus de Exu, inferindo acerca da impossibilidade de um Exu “original”, fixo e centrado, porque “nasce” de uma demanda em face de uma tradução. Ao problematizar como Exu torna-se/tornou-se o que se é, desloca o Mito Ocidental positivista, etnocêntrico e cristão de demonização da cultura negra e de Exu, à medida que se “inventa” outro Mito, o Exu-phármakon, ambivalente e perigoso, erótico, capaz de acolher e refutar, de romper e se deixar romper e completar pelo Outro que o faz crescer, aumentar, mas que, ao mesmo tempo, desaparece. Eis, pois, um corpo para Exu: nem Eros, nem Tânatos, nem Apolo, nem Dionísio, mas tudo ao mesmo tempo e em espiral. Para tanto, utilizamos textos de Jorge Amado para experienciar um corpo para Exu. |
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