Corpos próximos e distantes: o rito de enterro evangélico e seu caráter de moralidade

A vivência da morte evangélica é reconhecida como sendo exemplo de simplicidade ritual, de afastamento da morte e de esquecimento dos mortos. Neste artigo, proponho uma interpretação para o rito de enterro evangélico conjugando o caráter dual de sua cosmologia com a ênfase na moralidade do seu siste...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Silva, Andréia Vicente; Doutora em Ciências Sociais – Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj)
Formato: Artículo publishedVersion
Lenguaje:Portugués
Publicado: Revista do Núcleo de Estudos de Religião e Sociedade (NURES). ISSN 1981-156X 2013
Materias:
Acceso en línea:http://revistas.pucsp.br/index.php/nures/article/view/15586
http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=br/br-027&d=article15586oai
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Sumario:A vivência da morte evangélica é reconhecida como sendo exemplo de simplicidade ritual, de afastamento da morte e de esquecimento dos mortos. Neste artigo, proponho uma interpretação para o rito de enterro evangélico conjugando o caráter dual de sua cosmologia com a ênfase na moralidade do seu sistema doutrinário. Através da observação dos movimentos de aproximação dos (corpos) vivos entre si e de afastamento dos corpos dos mortos pretendo demonstrar certas especificidades dessa vivência ritual ao mesmo tempo em que proponho uma nova forma de interpretação para a dinâmica do rito.