Da questão mítica do nome próprio

Trabalha-se, neste ensaio, a questão do silêncio e do poder nas heranças míticas e teológicas do nome próprio como questão essencialmente lingüística, tomando como fundamento alguns críticos e autores que, mais ou menos diretamente, abordaram o tema. Dentre eles, Paul Ricoeur, Friedrich Nietzsche, E...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Gomes, Daniel de Oliveira
Formato: Artículo publishedVersion Artigo Avaliado pelos Pares Revisão filosófica
Lenguaje:Portugués
Publicado: Universidade Estadual de Londrina 2013
Materias:
Acceso en línea:http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/entretextos/article/view/14636
http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=br/br-038&d=article14636oai
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Descripción
Sumario:Trabalha-se, neste ensaio, a questão do silêncio e do poder nas heranças míticas e teológicas do nome próprio como questão essencialmente lingüística, tomando como fundamento alguns críticos e autores que, mais ou menos diretamente, abordaram o tema. Dentre eles, Paul Ricoeur, Friedrich Nietzsche, Ernest Cassirer, Michel Foucault, John Searle, Maurice Blanchot e Jacques Derrida. Buscamos interpretações plurais acerca do mito da Torre de Babel, visando animar sentidos para peculiaridades deste remoto e inacabado tema filosófico. O nome próprio é revelação sagrada do sem nome, inominável, que habita o texto, que habita o outro, que habita a cidade de Babel. O mito de Babel simboliza a fundação da comunidade. A comunidade onde a relação entre o eu e o outro dá-se no inevitável abismo da nomeação. O outro é apenas uma presença nomeada, ao mesmo tempo, um inominável.