O pleno emprego na perspectiva da modernização reflexiva

O pleno emprego foi o esteio para a segurança social na PrimeiraModernidade. As políticas keynesianas implementadas a partir dacrise de 1929 caminharam em direção à composição de um Estadonacionalsocial. O próprio sucesso do capitalismo industrial provocamudanças. O desenvolvimento tecnológico, a cr...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Muterle, Maria do Carmo Cataldi
Formato: Artículo publishedVersion
Lenguaje:Portugués
Publicado: Ponto-e-Vírgula. Revista de Ciências Sociais. ISSN 1982-4807 2013
Acceso en línea:http://revistas.pucsp.br/index.php/pontoevirgula/article/view/14235
http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=br/br-027&d=article14235oai
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Sumario:O pleno emprego foi o esteio para a segurança social na PrimeiraModernidade. As políticas keynesianas implementadas a partir dacrise de 1929 caminharam em direção à composição de um Estadonacionalsocial. O próprio sucesso do capitalismo industrial provocamudanças. O desenvolvimento tecnológico, a crescente riqueza e aqueda do muro de Berlim impulsionam a sociedade industrial parauma nova época. O Estado reconhece-se incapaz de continuar adesenvolver o papel de piloto da economia a serviço da manutençãodo equilíbrio social e passa a liderança para a grande empresa.As metamorfoses no mundo do trabalho e seus impactos nasociedade contemporânea permitem anunciar o fim do plenoemprego no sentido clássico. De um lado acirram-se os riscos e asincertezas, mas de outro, abrem-se oportunidades para libertar otrabalho da tirania do emprego. As chamadas práticasempreendedoras, entretanto, podem manifestar-se tanto no sentidode possibilidade de desenvolvimento das capacidades humanas,como também no sentido de endurecer a exploração do capitalsobre o trabalho.