Por uma antropologia benjaminiana: repensando paradigmas do teatro dramático
Este ensaio apresenta-se como um canteiro de obras benjaminiano. A justaposição de figuras aparentemente distantes em relações bruscas e surpreendentes talvez provoque estranhamento. Mas, as afinidades são reveladoras. Nos remoinhos dos estudos de Michael Taussig, busco uma composição teórica em con...
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| Autor principal: | |
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| Formato: | Artículo publishedVersion |
| Lenguaje: | Portugués |
| Publicado: |
Ponto-e-Vírgula. Revista de Ciências Sociais. ISSN 1982-4807
2013
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| Materias: | |
| Acceso en línea: | http://revistas.pucsp.br/index.php/pontoevirgula/article/view/13952 http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=br/br-027&d=article13952oai |
| Aporte de: |
| Sumario: | Este ensaio apresenta-se como um canteiro de obras benjaminiano. A justaposição de figuras aparentemente distantes em relações bruscas e surpreendentes talvez provoque estranhamento. Mas, as afinidades são reveladoras. Nos remoinhos dos estudos de Michael Taussig, busco uma composição teórica em contraponto: de um lado, Victor Turner e Clifford Geertz, cujos escritos levam-nos a pensar possivelmente em uma espécie de paradigma do teatro dramático na antropologia, e, de outro, duas figuras às margens da antropologia e do teatro dramático – Walter Benjamin e Bertolt Brecht. A força gravitacional do ensaio encontra-se nessas margens, especialmente na obra fragmentada de Benjamin. Trata-se de um ensaio por uma antropologia benjaminiana que se organiza em torno de três alegorias: 1) espelho mágico; 2) estilhaçamento; e 3) lampejos. O percurso não deixa de sugerir a forma de um rito de passagem insólito: a passagem para uma condição de passagem. |
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