Do castelo à casa-grande: o “Gótico brasileiro”, em Gilberto Freyre

A partir da topografia do romance gótico inglês, expressa no castelo mal-assombrado, estabelecemos uma teoria do que seria possivelmente um “Gótico brasileiro”, evidenciado no elemento topográfico da casa-grande segundo o constructo que dela faz o sociólogo pernambucano Gilberto Freyre em Casa-grand...

Descripción completa

Guardado en:
Detalles Bibliográficos
Autor principal: Barros Jr, Fernando Monteiro de; UERJ
Formato: Artículo publishedVersion
Lenguaje:Portugués
Publicado: Universidade do Estado do Rio de Janeiro 2014
Materias:
Acceso en línea:http://www.e-publicacoes.uerj.br/ojs/index.php/soletras/article/view/13050
http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=br/br-037&d=article13050oai
Aporte de:
Descripción
Sumario:A partir da topografia do romance gótico inglês, expressa no castelo mal-assombrado, estabelecemos uma teoria do que seria possivelmente um “Gótico brasileiro”, evidenciado no elemento topográfico da casa-grande segundo o constructo que dela faz o sociólogo pernambucano Gilberto Freyre em Casa-grande & senzala, no qual encontramos fortes traços de literariedade. As recentes teorias acerca do Gótico sulista norte-americano, que estabelecem a herança escravocrata como seu principal elemento, contribuem para nossa tese sobre a casa-grande em Freyre, que, fantasmática e alegórica, afigura-se como verdadeiro espaço paratópico, em que o real da investigação sociológica mescla-se ao irreal do imaginário literário.