Horror e imaginação romântica: como Aluísio Azevedo se apropria de “A morte amorosa” de Théophile Gautier em A mortalha de Alzira

O objetivo deste artigo é analisar como Aluísio Azevedo se apropria do conto “A morte amorosa”, de Théophile Gautier, para escrever A mortalha de Alzira. A publicação do romance de Aluísio Azevedo levanta uma série de questões acerca do debate entre o Realismo e o Naturalismo na literatura brasileir...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Capes, Esteves, Lainister de Oliveira; UFRJ
Formato: Artículo publishedVersion
Lenguaje:Portugués
Publicado: Universidade do Estado do Rio de Janeiro 2014
Materias:
Acceso en línea:http://www.e-publicacoes.uerj.br/ojs/index.php/soletras/article/view/11115
http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=br/br-037&d=article11115oai
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Sumario:O objetivo deste artigo é analisar como Aluísio Azevedo se apropria do conto “A morte amorosa”, de Théophile Gautier, para escrever A mortalha de Alzira. A publicação do romance de Aluísio Azevedo levanta uma série de questões acerca do debate entre o Realismo e o Naturalismo na literatura brasileira e indica como a chamada imaginação romântica, que agrega o horror e o fantástico, é posta em segundo plano na segunda metade do século XIX. A adaptação empreendida por Aluísio Azevedo revela as tensões entre modelos literários distintos que buscavam espaço no campo literário e expressa o contraste entre o gosto popular e os processos de canonização da literatura brasileira.