A gestão da educação fluminense e as implicações do modelo gerencialista

No bojo das reformas estruturais que inauguraram elementos na gestão pública da Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro (SEEDUC), expressos através de metas estabelecidas em seu planejamento estratégico, também foi apresentada a Gestão Integrada da Escola (GIDE), um sistema de gestão que...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Gama, Silvana Malheiro do Nascimento, Najjar, Jorge
Formato: Artículo publishedVersion
Lenguaje:Portugués
Publicado: Laboratório Editorial FCL-Unesp 2018
Materias:
Acceso en línea:https://periodicos.fclar.unesp.br/rpge/article/view/10783
http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=br/br-048&d=article10783oai
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Descripción
Sumario:No bojo das reformas estruturais que inauguraram elementos na gestão pública da Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro (SEEDUC), expressos através de metas estabelecidas em seu planejamento estratégico, também foi apresentada a Gestão Integrada da Escola (GIDE), um sistema de gestão que abrange aspectos estratégicos, políticos e gerenciais da área educacional com foco nos resultados. De acordo com a SEEDUC, através da implementação da GIDE cada unidade escolar teria uma diagnóstico da sua situação e poderia dar prioridade às causas dos problemas, ajudando o estado a elevar seus resultados no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). Nesse sentido, observamos a estreita vinculação entre a GIDE e a cultura de metas, que levam em última instância à elevação do IDEB. Sob atenta análise é possível identificar que a ênfase em aspectos gerenciais está associada à performatividade. Assim, o presente texto tencionará apresentar a proposta da GIDE, relacioná-la ao contexto gerencial da política educacional fluminense, suscitando a reflexão sobre as implicações da introdução de um novo modelo de gestão educacional no Estado do Rio de Janeiro.