Trabalho precoce : infâncias sem direito ao tempo presente

Este artigo afirma o trabalho como categoria fundante da ontologia do ser social, por ser uma realização essencialmente humana, cuja centralidade determina a vida. No entanto, no capitalismo, torna-se mercadoria. Na infância o trabalho é exploração e aponta a negação da infância como direito social....

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Oliveira, Elizabeth Serra - Autor/a
Formato: Text draft Doc. de trabajo / Informes
Lenguaje:Por
Publicado: CLACSO 2015
Materias:
Acceso en línea:http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/collect/clacso/index/assoc/D10950.dir/SERRA64.pdf
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Sumario:Este artigo afirma o trabalho como categoria fundante da ontologia do ser social, por ser uma realização essencialmente humana, cuja centralidade determina a vida. No entanto, no capitalismo, torna-se mercadoria. Na infância o trabalho é exploração e aponta a negação da infância como direito social. Os diferentes tipos de infâncias são aqui analisados, procurando entender como se estabelece as redes de significados e a percepção dos padrões culturais do lugar designado pelo trabalho na formação das infâncias. Com isso, afirmamos que a inserção precoce da criança e a inserção desprotegida do adolescente no mercado de trabalho não os dignificam, nem contribui para a sua emancipação como sujeito social, mas sim, fortalece seu futuro como sobrante nas relações capitalistas de produção.