MODALIDADES DE REGULAÇÃO DA ATIVIDADE CIENTÍFICA: UMA COMPARAÇÃO ENTRE AS INTERPRETAÇÕES NORMATIVA, COGNITIVA E TRANSACIONAL DOS PROCESSOS DE INTEGRAÇÃO SOCIAL DA COMUNIDADE CIENTÍFICA

O artigo examina a questão dos padrões de regulação da atividade científica, por meio da análise do conceito de comunidade científica. Sustenta que a dimensão regulatória exercida pela comunidade científica sobre a atividade científica pode ser descrita a partir de três formas de interpretação do pr...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Marcos Antônio Mattedi, Maiko Rafael Spiess
Formato: Artículo científico
Publicado: Centro de Estudos Educação e Sociedade 2010
Materias:
Acceso en línea:http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=87315813005
http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=br/br-004&d=87315813005oai
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Sumario:O artigo examina a questão dos padrões de regulação da atividade científica, por meio da análise do conceito de comunidade científica. Sustenta que a dimensão regulatória exercida pela comunidade científica sobre a atividade científica pode ser descrita a partir de três formas de interpretação do processo de socialização: a auto-regulação normativa, cognitiva e transacional. Para desenvolver este argumento, depois de uma breve introdução onde será contextualizada a especificidade do debate sobre a comunidade científica, inicialmente apresentaremos a interpretação formulada por Merton sobre o ethos científico. Em seguida, trataremos da interpretação feita por Kuhn sobre os paradigmas e, por último, consideraremos a interpretação proposta por Hagstrom sobre o modelo de troca. Para finalizar, apresentaremos algumas conclusões sobre o alcance e significado da noção de comunidade para descrição da atividade científica, por meio da comparação das contribuições dos três autores.