A guerra das digitais: identidades, hierarquias e corpos
A construção do mundo moderno (ocidental) está associada a um desfile de novos objetos e novos sujeitos, marcado pelos historiadores especialmente a partir da chamada primeira Revolução Industrial. Lançando mão de elementos de um episódio específico do começo do século XXI, este trabalho focaliza a...
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| Autor principal: | |
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| Formato: | Artículo científico |
| Publicado: |
Pontificia Universidad Javeriana
2013
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| Materias: | |
| Acceso en línea: | http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=79128762015 http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=co/co-019&d=79128762015oai |
| Aporte de: |
| Sumario: | A construção do mundo moderno (ocidental) está associada a um desfile de novos objetos e novos sujeitos, marcado pelos historiadores especialmente a partir da chamada primeira Revolução Industrial. Lançando mão de elementos de um episódio específico do começo do século XXI, este trabalho focaliza a emergência de novos objetos e sujeitos tecnocientíficos ou, mais precisamente, sociotécnicos. A partir de 5 de janeiro de 2004 os EUA passaram a colher as impressões digitais de quem se apresentasse em suas fronteiras para ingressar no país. Em resposta, na mesma data, o Brasil passou a colher as impressões digitais de portadores de passaportes emitidos nos EUA que chegassem para entrar no Brasil. A reação brasileira provocou controvérsias no Brasil e nos EUA, além de comentários em outros países. A sequência das discussões foi apelidada de guerra das digitais na imprensa brasileira. Este breve estudo da guerra das digitais destaca algumas relações entre corpos, hierarquias de identidades e configurações sociotécnicas em meio às TICs (tecnologias da informação e da comunicação). Os tratamentos das questões envolvendo tempo, direito e precisão sugerem um novo corpo que se conforma à luz motivadora da identificação (e eliminação) do corpo terrorista. |
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