Profissionalismo e diferença de gênero na magistratura paulista
Este artigo analisa as mudanças na composição de gênero da magistratura paulista, que ocorreram simultaneamente ao processo de reforma do Judiciário. Argumenta que o tribunal usou de estratégias de recrutamento e de controle para se manter como carreira pública de elite. Ao enfrentar um ambiente ext...
Guardado en:
Autor principal: | |
---|---|
Formato: | Artículo científico |
Publicado: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
2010
|
Materias: | |
Acceso en línea: | http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=74221650007 http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=br/br-046&d=74221650007oai |
Aporte de: |
Sumario: | Este artigo analisa as mudanças na composição de gênero da magistratura paulista, que ocorreram simultaneamente ao processo de reforma do Judiciário. Argumenta que o tribunal usou de estratégias de recrutamento e de controle para se manter como carreira pública de elite. Ao enfrentar um ambiente externo que pressionava por reformas e um ambiente interno mais heterogêneo, deu centralidade à postura profissional, procurando homogeneizar a diferença através da identificação com ¿ser magistrado(a)¿. A diferença é conceituada e sugerida às formas como ela é interpretada na magistratura. Destaca-se a diferença como subjetividade, parte da esfera íntima, vindo a público o compartilhamento de uma corporalidade que distingue o grupo e produz sua eficácia simbólica. O artigo baseia-se em 20 entrevistas semiestruturadas realizadas com magistrados (as) para o projeto Profissionalismo e gênero nas carreiras jurídicas, financiado pelo CNPq, além de dados quantitativos e fontes documentais. |
---|