Quando o ataque é a melhor defesa: interrogatórios políticos da Oban e do DOI-CODI
Nos anos 1960 e 1970, no Brasil, as Forças Armadas envolveram-se na repressão política sob inspiração da doutrina de Segurança Nacional e do pensamento militar francês sobre a Guerra Revolucionária. Segundo essas teorias, o novo tipo de guerra, que combinava operações bélicas e propaganda política,...
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Formato: | Artículo científico |
Publicado: |
Universidade Estadual de Londrina
2009
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Materias: | |
Acceso en línea: | http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=193314422010 http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=br/br-038&d=193314422010oai |
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Sumario: | Nos anos 1960 e 1970, no Brasil, as Forças Armadas envolveram-se na repressão política sob inspiração da doutrina de Segurança Nacional e do pensamento militar francês sobre a Guerra Revolucionária. Segundo essas teorias, o novo tipo de guerra, que combinava operações bélicas e propaganda política, exigia não apenas um firme combate das Forças Armadas e da p0lícia, como o pleno conhecimento das técnicas e táticas do inimigo, o que se fazia por meio de rigoroso controle de informações. Grande parte dessas informações foi obtida através de interrogatórios, sob tortura, de presos políticos. A problemática desse artigo gira em torno dos temas desses interrogatórios, bem como do uso provável dos dados recolhidos. Pode-se dizer, grosso modo, que serviram em três frentes de atuação: localizar o inimigo, conhecer a EStrutura e modus operandi de suas organizações e avaliar o grau de envolvimento dos militantes em atividades de cunho político. |
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