Imigrantes alemães e seus descendentes: movimento de sentidos entre o silêncio da censura e o silêncio do estigma

O presente artigo se propõe a refletir acerca do movimento de sentidos no que se refere ao silêncio e seu funcionamento semântico na perspectiva da historicidade e do interdiscurso. Mobilizando os pressupostos teóricos de Orlandi (2007) e Guimarães (2018), pensamos o silêncio a partir da Política Li...

Descripción completa

Guardado en:
Detalles Bibliográficos
Autores principales: Fiepke Carpenedo, Rejane, Sturza, Eliana Rosa
Formato: Artículo revista
Lenguaje:Español
Publicado: Facultad de Lenguas 2019
Acceso en línea:https://revistas.unc.edu.ar/index.php/RDPL/article/view/26705
Aporte de:
Descripción
Sumario:O presente artigo se propõe a refletir acerca do movimento de sentidos no que se refere ao silêncio e seu funcionamento semântico na perspectiva da historicidade e do interdiscurso. Mobilizando os pressupostos teóricos de Orlandi (2007) e Guimarães (2018), pensamos o silêncio a partir da Política Linguística do Estado Novo, implantada em Maio de 1938. Transcorridos 80 anos da perseguição linguística da Era Vargas, ainda há um silêncio atravessando o uso da língua materna dos descendentes de imigrantes, que não é imposto pela força da lei, mas fruto do estigma. Observamos os sentidos do funcionamento político de um silêncio independente da vontade dos sujeitos, e um silêncio que se origina no sujeito como retrato de suas memórias da língua.