As anáforas nominais em textos teórico-opinativos: um estudo sob a ótica do Interacionismo Sociodiscursivo (ISD)

Este trabalho tem por tema a construção de cadeias nominais anafóricas por concluintes do Ensino Médio em textos teórico-opinativos, em sua modalidade escrita. Adota a concepção interacionista sociodiscursiva de linguagem, língua e texto. Ancora-se nos pressupostos teóricos de Lewis (1997), que prop...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Rehfeld, Maria Bernadete
Formato: Artículo revista
Lenguaje:Español
Publicado: Facultad de Lenguas 2018
Acceso en línea:https://revistas.unc.edu.ar/index.php/ReDILLeT/article/view/22269
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Sumario:Este trabalho tem por tema a construção de cadeias nominais anafóricas por concluintes do Ensino Médio em textos teórico-opinativos, em sua modalidade escrita. Adota a concepção interacionista sociodiscursiva de linguagem, língua e texto. Ancora-se nos pressupostos teóricos de Lewis (1997), que propõe o ensino de línguas pela Abordagem Lexical, de Ferraz (2010), que defende o ensino do léxico pelo desenvolvimento da competência lexical e de Bronckart (1999), de quem incorpora o quadro teórico do Interacionismo Sociodiscursivo (ISD). O interesse pelo estudo das anáforas nominais deve-se ao fato de elas mobilizarem saberes diversos – conhecimentos linguísticos e extralinguísticos – e relacionarem-se com o tipo de discurso. As expressões anafóricas foram subagrupadas em correferenciais e não correferenciais. No primeiro grupo, incluem-se aquelas construídas por repetição lexical, sinônimo, hiperônimo, hipônimo, descrição definida e encapsulamento, por meio de nome genérico e nominalização; no segundo, as por nome metalinguístico, merônimo e associação semântica. O corpus da pesquisa, constituído de textos empíricos produzidos por candidatos ao vestibular de uma universidade privada de Belo Horizonte, foram analisados conforme três subconjuntos de observáveis propostos por Bronckart (1999) – observáveis de ordem semântica, léxico-sintática e paralinguística. Os dados obtidos evidenciam a predominância do uso da repetição lexical, dos sinônimos e dos nomes genéricos, entre as anáforas correferenciais, e a dos merônimos, entre as não correferenciais, apontando para a necessidade de um trabalho explícito e sistemático, durante o Ensino Médio, com os demais recursos, por envolverem saberes específicos, o que demanda do professor ações pontuais com eles.