Os bichos estão soltos: teatro e ditadura no Brasil pós-1964

Teatro popular e teatro engajado são duas denominações, entre outras, que ganharam corpo por intermédio de um vivo debate que atravessou o final do século XIX e se consolidou no século XX. Seu ponto de convergência estava na tessitura das relações entre teatro e política ou mesmo entre teatro e prop...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Rodrigues Paranhos, Kátia
Formato: Artículo revista
Lenguaje:Español
Publicado: Asociación de Historia Oral de la República Argentina 2018
Acceso en línea:https://revistas.unc.edu.ar/index.php/testimonios/article/view/20814
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Sumario:Teatro popular e teatro engajado são duas denominações, entre outras, que ganharam corpo por intermédio de um vivo debate que atravessou o final do século XIX e se consolidou no século XX. Seu ponto de convergência estava na tessitura das relações entre teatro e política ou mesmo entre teatro e propaganda. Para o crítico inglês Eric Bentley, o teatro político se refere tanto ao texto teatral como a quando, onde e como ele é representado. Este trabalho aborda a importância histórica da peça “Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”, de Ferreira Gullar e Oduvaldo Vianna Filho, como uma representação política de resistência à ditadura militar no Brasil. Enfatizo como característica fundamental desse musical, encenado em 1966 pelo Grupo Opinião, a mistura de tradições culturais, a predominância do que Eric Hobsbawm designa “canções funcionais” (canções de trabalho, músicas satíricas e lamentos de amor) e a produção/criação artística dos atores/cantores.